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Programa COPAÍBAS presente na COP30

Programa COPAÍBAS presente na COP30

Os dias intensos da COP30 em Belém sediaram também diversas ações do Programa COPAÍBAS. Já na primeira semana da Conferência do Clima, o Pavilhão da Noruega recebeu o evento “Novas Vozes para um novo futuro”, que contou com a presença de Manoel Serrão, superintendente de Programas do FUNBIO, Andréia Mello, especialista em biodiversidade e líder da iniciativa Diálogos pelo Clima, além de representantes de projetos apoiados como Mayk Arruda (Central Cerrado) e Jaime Siqueira (Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e de parceiros o sistema de justiça brasileiro como José Godofredo Pires dos Santos, Promotor do Ministério Público do Estado do Pará. O encontro celebrou os bons resultados do Programa no trabalho de conservação dos biomas Amazônia e Cerrado e discutiu ações para o fortalecimento da gestão territorial e ambiental em territórios indígenas e áreas protegidas.

A iniciativa Diálogos pelo Clima sediou dois eventos. No domingo, dia 16, aconteceu a roda de conversa “Segurança pública ambiental no contexto das mudanças climáticas” na Casa do Jornalismo Socioambiental. Com mediação de Andréia Mello, o encontro com a imprensa teve como convidados os Procuradores da República Rafael da Silva Rocha e Ricardo Augusto Negrini e a Promotora de Justiça Agrária do Pará Herena de Melo. Além do tema da segurança, também foram discutidos desafios e prioridades para aprimorar a análise de dados e a relação entre o ilícito ambiental e a economia.

Na segunda semana de Conferência, o evento “Ministério Público na COP30”, no Ministério Público do Pará, recebeu o lançamento do 6º livro da coleção Diálogos pelo Clima, no dia 18. Intitulada “Mulheres no debate climático: Atuação das representantes do sistema de justiça brasileiro”, a publicação, inédita e bilíngue, reúne nove artigos de integrantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Procuradoria do Estado e universidades de diversos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Abordando temas como justiça climática, viés de gênero, formas de resistir ao desmatamento em biomas como o Cerrado e a Caatinga e os desafios regionais com impactos globais, a obra tem a participação de autoras como as Promotoras de Justiça do MP de Goiás, Tarcila Santos Britto Gomes e Daniela Haun de Araújo Serafim, e foi coorganizado por Herena de Melo, que também esteve na roda de conversa na Casa do Jornalismo Socioambiental.

Muitos dos projetos apoiados pelo Programa também passaram por Belém ao longo das duas semanas da Conferência do Clima. A Central do Cerrado esteve na linha de frente da alimentação da COP30 com o Restaurante da SociobioBio.2, apresentando produtos da sociobiodiversidade, incluindo os de outros projetos apoiados pelo COPAÍBAS como o baru da Copabase. A Central também esteve em estande na feira interministerial no Pavilhão Espaço da Sociobiodiversidade – Produtos Sustentáveis do Brasil, organizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA); no Quiosque da Agricultura Familiar, organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); e em mesas, rodas de conversa e painéis nas zonas Azul, Verde e na Casa da Sociobio, onde também havia comercialização de produtos.

Assim como a Central, a Copabase (Cooperativa Regional de Base na Agricultura Familiar e Extrativismo Ltda), por meio de sua gerente Dionete Figueiredo, esteve representada em rodas de conversa, mesas e seminários e participou da Cúpula dos Povos. Os produtos de seus cooperativados, como o baru, foram comercializados em espaços como o Armazém da Sociobiodiversidade e no estande da Central do Cerrrado e na Casa da Sociobio. Já a RECA (Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado) integrou um painel, a convite da Natura, para contar a trajetória de sucesso da cooperativa com os sistemas agroflorestais.

Duas semanas inesquecíveis!

 

Crédito da imagem: Divulgação/FUNBIO

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