O Instituto Raoni retomou este ano, com apoio do Programa COPAÍBAS, os trabalhos de elaboração do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) da TI Capoto/Jarina, que havia sido iniciado em 2019 e interrompido durante a pandemia da Covid-19. Segundo os dados mais recentes, o território com mais de 630 mil hectares, no Mato Grosso, é morada de 1.700 indígenas de quatro povos: Mebengokre-Kayapó, Trumai, Juruna e Tapayuna.
O PGTA é uma ferramenta essencial de implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI). Na prática, ele mostra os modos de vida e as formas como os indígenas tomam conta de seu território e do meio ambiente, além de indicar os caminhos que devem ser percorridos e quais planos precisam ser postos em prática. Tudo isso para que seus habitantes possam viver bem nessa terra, garantindo as condições plenas de reprodução física e cultural das atuais e futuras gerações indígenas.
No primeiro semestre, houve a primeira reunião , na TI, com as lideranças das aldeias, quando foram apresentados alguns dados sobre o território. As próximas ações previstas são oficinas de governança e a formação de grupos de trabalho com os indígenas.